Você tem ideia de como está sua maturidade emocional? Os parâmetros do mercado de trabalho estão mudando. Já não importa tanto o nível de inteligência, nem a formação ou grau de especialização, mas sim a maneira como uma pessoa lida consigo mesma e com os outros. Este é o novo critério de avaliação em boa parte das corporações.
Uma pesquisa feita por Travis Bradberry, com mais de 500 mil pessoas, concluiu, após 10 anos de estudo, que apenas 36% dessas pessoas conseguem identificar suas próprias emoções. A pesquisa demonstra que essa competência, além de rara, é muito valiosa. O chamado “QE”, ou quoeficiente emocional, está ligado a 58% do sucesso profissional em qualquer carreira.
A vantagem é que esta habilidade pode ser treinada, bem como as capacidades cognitivas, potencializadas com a ginástica cerebral. Para os especialistas da área, existem quatro eixos que podem ser aprimorados. São eles: autopercepção, percepção social, autogestão e gestão de relacionamentos.
Dessa forma, listamos algumas dicas para desenvolver tais competências:
Autopercepção: tenha uma percepção sincera dos pontos fortes e das limitações pessoais. Procure uma visão clara de aspectos em que precisa melhorar e a capacidade de aprender com a experiência, isso ajuda a conhecer melhor o próprio modo de ser.
Percepção pessoal: reconheça como as emoções afetam o desempenho e a capacidade de usar os próprios valores para guiar nas tomadas de decisão.
Autogestão: em alguns casos, “deixe para depois”. Adiar uma decisão para o dia seguinte, após uma noite de sono bem dormida, pode arejar as ideias e garantir um comportamento mais tranquilo. Respire e conte até dez. atrasar sua reação emocional pode evitar desgastes desnecessários causados por uma “explosão”.
Gestão de relacionamentos: seja curioso a respeito dos outros. Se você demonstra interesse em conhecer uma pessoa, cresce exponencialmente a sua capacidade de influenciá-la no ambiente de trabalho. Explique suas decisões, não apenas tome-as. Comunicar frequentemente os motivos das suas atitudes contribui para que os outros compreendam você e se tornem seus aliados.
Além de desenvolver sua inteligência emocional, estes “pequenos passos” podem transformar o convívio com os colegas de trabalho e melhorar o desempenho nas atividades.